Companhia com sede no interior de SP informou que equipe especializada foi contratada para catalogar pertences dos passageiros antes de entregá-los aos familiares. Destroços da aeronave que caiu em uma área residencial de VInhedos, SP
SSP-SP
Os destroços da aeronave da Voepass e os objetos pessoais das vítimas que forem recolhidos na área onde o ATR-72 caiu, no condomínio Recanto Florido, em Vinhedo (SP) na última sexta (9), serão encaminhados para Ribeirão Preto (SP), cidade sede da companhia aérea.
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De acordo com a empresa, após processo de limpeza, o material ficará armazenado até que todos os familiares das 62 pessoas que morreram no desastre aéreo da semana passada sejam indenizados.
O processo ainda depende de permissão das autoridades e não há prazo estimado para início ou finalização.
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Em nota encaminhada ao g1, a Voepass informou que contratou uma empresa especializada para retirada dos pertences pessoais dos passageiros.
Ela será responsável pelo recolhimento, descontaminação, catalogação e posterior identificação, conforme recomendações pré-existentes.
“Após o término dessa fase e em momento oportuno, esses pertences serão entregues aos familiares”, diz trecho.
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Edson Martins
A Voepassa também informou que faz reuniões diárias com familiares das vítimas e, neste momento, o foco da empresa é proporcionar acolhimento e conforto.
“Estamos realizando todos os esforços logísticos e operacionais para que as famílias tenham em nossa equipe um apoio efetivo não só para suas necessidades de transporte, hospedagem, alimentação, mas, principalmente de consolo e apoio emocional”.
Na noite de terça-feira (13), quatro dias após o desastre, o comandante José Luiz Felício Filho, presidente da Voepass, fez o primeiro pronunciamento.
Em vídeo, ele expressou solidariedade às famílias das 62 vítimas do voo 2283. (veja abaixo)
“Como presidente e cofundador dessa empresa, estou aqui para dizer que é um momento de grande pesar para todos nós da família Voepass. Toda a nossa equipe está voltada para garantir a assistência irrestrita aos familiares das vítimas”.
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Felício também destacou que a empresa segue ‘as melhores práticas internacionais’ de segurança e disse que a vida de passageiros e funcionários continuará sendo prioridade número 1.
“Sou piloto há mais de 30 anos e hoje o comandante mais antigo dessa empresa. Vim de origem de transportadores e desde que assumi a presidência dessa empresa em 2004 sempre construí uma base com diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhoras práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos. A vida de nossos passageiros, assim como dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um”.
Cronologia da tragédia
Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol, que, segundo especialistas, é quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar.
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O g1 aponta abaixo, decolagem à queda, a cronologia do acidente da Voepass, o maior do país em número de vítimas desde 2007, quando um avião atingiu um edifício em São Paulo ao tentar pousar.
A aeronave decolou às 11h56 e o voo seguiu tranquilo até 13h20.
O avião subiu até atingir 5 mil metros de altitude às 12h23, e seguiu nessa altura até as 13h21, quando começou a perder altitude, segundo a plataforma Flightradar.
Nesse momento, a aeronave fez uma curva brusca.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas.
Às 13h22 – um minuto depois do horário do último registro – a altitude estava em 1.250 metros, uma queda de aproximadamente 4 mil metros.
A velocidade dessa queda foi de 440 km/h.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou que o “Salvaero” foi acionado às 13h26 e encontrou a aeronave acidentada dentro de um condomínio.
Como era o avião que caiu em Vinhedo
Arte g1
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