Nem Pitbull, nem Rottweiler: a raça de cachorro proibida de ficar perto de crianças e idosos

Presa Canário são perigosos – Foto: Freepik/ND

Apesar da fama de agressivo que acompanha o pit bull, especialistas em comportamento animal alertam: há raças ainda mais difíceis de lidar, especialmente sem preparo adequado.

Uma delas é o Presa Canário, um cão robusto, criado originalmente para guarda e trabalho, com temperamento dominante e forte instinto territorial.

O perigo da raça Presa Canário

Essa raça faz com que a raça exija tutores experientes, que saibam impor limites desde os primeiros meses de vida.

Ambientes agitados ou com crianças pequenas tendem a ser pouco recomendados, já que movimentos bruscos, gritos e brincadeiras podem ser interpretados pelo animal como ameaças.

Sem socialização adequada, o Presa Canário pode reagir de forma agressiva a situações comuns do dia a dia, como visitas inesperadas, brinquedos em movimento ou mudanças na rotina.

As três raças mais perigosas:

• Presa Canário: imponente, territorial e extremamente forte. Seu comportamento exige experiência e liderança. Não é indicado para casas com crianças ou ambientes muito movimentados.
• Fila Brasileiro: cão de guarda por natureza, é leal à família, mas extremamente desconfiado com estranhos. Pode reagir com agressividade se se sentir ameaçado.
• Tosa Inu (ou Tosa Japonês): raça de combate originária do Japão, combina força física impressionante com temperamento reservado. Tende a não tolerar provocações e precisa de socialização e adestramento rigorosos.

A recomendação geral dos especialistas é clara: nenhuma raça é “má” por natureza, mas algumas exigem responsabilidade redobrada.

Escolher um cão deve ser uma decisão consciente, que leve em conta não só o estilo de vida do tutor, mas também a capacidade de garantir um ambiente seguro e equilibrado para todos.