O eritritol, um adoçante natural utilizado para adoçar bebidas e alimentos processados, pode estar associado a um aumento no risco de doenças cardiovasculares,incluindo ataques cardíacos e derrames.Isso ocorre devido à sua ligação com um maior risco de coagulação sanguínea.
De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Cleveland Clinic e publicada em agosto de 2024,o eritritol pode não ser tão seguro quanto se acreditava anteriormente.
O estudo sugere a necessidade de reavaliar seu uso, apontando que o consumo de eritritol pode dobrar o risco de eventos cardíacos graves e promover a formação de coágulos sanguíneos.
O eritritol é encontrado naturalmente em plantas e frutas como uvas e melões, além de ser produzido quimicamente ou por biotecnologia.
Apesar de ser amplamente utilizado como substituto do açúcar em diversos produtos alimentícios, sua segurança está agora sob questionamento.
A administração dos Estados Unidos para Alimentos e Medicamentos (FDA) atualmente considera o adoçante seguro para uso sem restrições em produtos alimentícios.
No entanto, descobertas recentes, tanto de pesquisas antigas quanto de novos estudos, indicam que o eritritol pode não ser tão inofensivo quanto se pensava anteriormente.
Especialistas destacam a necessidade urgente de mais estudos de longo prazo para avaliar de forma mais completa a segurança cardiovascular do eritritol e de outros adoçantes artificiais.
Essas descobertas se alinham com pesquisas sobre adoçantes semelhantes, como o xilitol, que também mostram riscos potenciais para a saúde cardiovascular.
Diante dessas novas informações, recomenda-se a moderação no consumo de alimentos adoçados com eritritol e a consideração de alternativas, como o açúcar, especialmente para indivíduos com risco elevado de doenças cardíacas.
Eritritol
O eritritol é um adoçante natural conhecido por sua doçura semelhante à do açúcar, possuindo cerca de 60-70% da intensidade do açúcar comum.
Classificado como um álcool de açúcar ou poliol, o eritritol é absorvido pelo intestino delgado e excretado na urina, sem ser metabolizado pelo organismo, o que resulta em uma ingestão calórica muito baixa e um impacto mínimo nos níveis de glicose no sangue.
Essa característica o torna uma opção popular entre pessoas com diabetes e aquelas que buscam reduzir a ingestão calórica.
Naturalmente encontrado em frutas como uvas e melões, o eritritol também pode ser produzido quimicamente ou por meio de processos biotecnológicos. É amplamente utilizado para adoçar alimentos e bebidas, como balas, chicletes e sobremesas.
Além de seu uso alimentício, o eritritol aparece em produtos de cuidados pessoais e farmacêuticos devido à sua capacidade de não fermentar e seu baixo valor calórico.
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