Padres da Arquidiocese de Santarém participam de retiro espiritual


O retiro encerra nesta quinta-feira (10), com a peregrinação do Clero, saindo da Igreja São Raimundo Nonato, bairro Aldeia, às 18h, com destino à Igreja Nossa Senhora de Fátima. Padres da arquidiocese de Santarém em retiro espiritual
Aritana Aguiar
Com o tema “Presbíteros, peregrinos da esperança: chamado, seguimento e missão”, está sendo realizado desde o último dia 7, no Centro de Formação Emaús, o retiro quaresmal dos padres da Arquidiocese de Santarém, no oeste do Pará. Esse momento também conta com a presença do Arcebispo Metropolitano, Dom Irineu Roman, e de seminaristas.
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O encontro é assessorado pelo Arcebispo de São Luís–MA, Dom Gilberto Pastana, natural de Santarém. O retiro encerra nesta quinta-feira (10), com a peregrinação do Clero, saindo da Igreja São Raimundo Nonato, bairro Aldeia, às 18h, com destino à Igreja Nossa Senhora de Fátima, bairro de Fátima, onde terá a Missa do Crisma, conhecida como Missa dos Santos Óleos.
Dom Irineu ressaltou que todos os anos este retiro destinado aos sacerdotes ocorre sempre neste período que antecede a Semana Santa. Ele disse que é um tempo muito especial para os padres fazerem a experiência de encontro com Deus e se prepararem, de modo particular, para a Semana Santa, para a celebração do tempo pascal e, depois, ter a espiritualidade, a força que vem do alto para poder ser ministros consagrados a Deus durante este ano.
“Então, o retiro é um momento muitíssimo especial. Não é superficial, é profundo. Envolve o empenho para a oração, para a meditação, para a escuta da palavra do pregador, mas sobretudo para escutar a Deus, porque nós temos que fazer a experiência do encontro com Ele”, enfatizou Dom Irineu.
“O retiro é um tempo de crescimento espiritual, um tempo de descanso físico, emocional, psicológico, de revigoramento da pessoa como um todo, do ser humano, pois o padre é um ser humano”, destacou o arcebispo de Santarém.
Dom Gilberto Pastana
Aritana Aguiar
O assessor, Dom Gilberto Pastana, reforçou que o retiro espiritual é muito importante para a vida do presbítero e da vida da arquidiocese. A temática abordada também está em sintonia com o Jubileu da Esperança, proclamado pelo Papa Francisco. A metodologia está sendo trabalhada nas seguintes dimensões:
“Eu tenho trabalhado em quatro dimensões: na vida pessoal do presbítero, enquanto vocacionado, chamado do Senhor; […] e, também, na perspectiva do presbitério, o presbítero não vai sozinho, ele age em comunidade; […] depois trago para a dimensão pastoral, com a convivência com esses organismos, que são estruturantes na pastoral, organismos de comunhão e participação, os conselhos, as coordenações. O presbítero é responsável pelo povo de Deus, ele também precisa organizar esse povo, tanto no ponto de vista pastoral, como no ponto de vista da gestão, administração. Isso faz parte da sua missão”.
O coordenador da Pastoral Presbiteral da Arquidiocese, padre Auricélio Paulino, ressaltou a importância deste momento destinado aos sacerdotes arquidiocesanos e religiosos: “É um momento benfazejo de nossa vida, um momento de oração, um momento de silêncio, de reflexão, também de descanso para recarregar nossas forças, nossas baterias. É um momento de grande encontro, de confraternização”.
Padre Auricélio ainda lembrou do falecimento do seu irmão de sacerdócio, padre Antonio Deuzin, ocorrido no último dia 03. Segundo ele, com a dor da perda, esse momento de retiro também permite uma reflexão sobre a vida. “É um momento de pensar na nossa vida, de valorizar, a nossa vida, de nos cuidarmos mais, de cuidarmos uns aos outros”, reforçou.
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