O canoísta alcançou o segundo maior medalhista olímpico brasileiro ao lado de Robert Scheidt e Torben Grael
Nesta sexta-feira (9), Isaquias Queiroz disputou a decisão da canoagem C1 1000 metros nas Olimpíadas de Paris. O atleta brasileiro conquistou o segundo lugar após uma forte arrancada nos últimos 250 metros de prova, garantindo a medalha de prata para o Brasil. Isaquias conquistou a sua quinta medalha olímpica, tornando-se o segundo maior medalhista brasileiro da história. A prova teve Martin Fuska, da Tchéquia com a medalha de ouro e Serghei Tarnovschi, da Moldávia com o bronze.
Com a medalha de hoje, Isaquias Queiroz tornou-se medalhista pela terceira olimpíada seguida em sua carreira, uma medalha de bronze e duas de prata no Rio 2016, um ouro em Tóquio 2021 e uma medalha de prata em Paris 2024. Agora o canoísta iguala os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael que também possuem 5 medalhas olímpicas.
Em entrevista para Tv Globo, Isaquias Queiroz desabafou sobre as dificuldades enfrentadas até conquistar a medalha de prata. “2023 foi um ano muito especial, foi quando eu percebi o que não é ser campeão mundial. O que é não ser um superatleta, o que é ser um ser humano com problemas pessoais, mentais, psicológicos, físicos, e eu tive a oportunidade de sentir essa situação de poder remontar”.