
Decisão é assinada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e também atinge o ex-ministro do Planejamento da Argentina Julio Miguel De Vido. Cristina Kirchner em discurso no dia 17 de novembro de 2022
Agustin Marcarian/Reuters
O Secretário de Estado de Donald Trump, Marco Rubio, afirmou nesta sexta-feira (21) que a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner está proibida de entrar nos Estados Unidos. O motivo alegado é “envolvimento em corrupção significativa durante seu período em cargo público”.
A decisão também afeta o ex-ministro do Planejamento argentino Julio Miguel De Vido.
“CFK e De Vido abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino. Vários tribunais condenaram CFK e De Vido por corrupção, minando a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina”, diz a nota, publicada no site da Embaixada dos EUA em Buenos Aires.
“Os Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal. Essas designações reafirmam nosso compromisso de combater a corrupção global, inclusive nos níveis mais altos do governo”, afirma o texto.