Investigação aponta que o foragido Anderson Rafael Hasse também se desfez do carro, e que pode estar fora do país. Ele é suspeito de sequestro, cárcere privado e desobediência. Anderson Rafael Hasse vendeu instrumentos musicais para financiar fuga, diz polícia
Redes sociais/ Reprodução
O foragido Anderson Rafael Hasse, que está desaparecido com a filha de 8 anos, pode estar fora do estado ou até do país, segundo a Polícia Civil. Para a investigação, nenhuma possibilidade sobre seu paradeiro é descartada. Ele é suspeito de sequestro, cárcere privado e desobediência.
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O último contato com ele ocorreu em 1º de março, e a polícia foi comunicada sobre o desaparecimento cinco dias depois. Para a fuga, usou dinheiro obtido de empréstimo e venda de instrumentos musicais e do carro, informou a investigação.
🔴 Anderson e a criança foram vistos pela última vez em Ilhota, no Vale do Itajaí, quando foram deixados por um motorista de aplicativo com várias malas e instrumentos musicais no Morro do Baú (veja cronologia abaixo).
A Polícia Civil suspeita que ele esteja recebendo auxílio para fugir e destaca que “qualquer pessoa que colaborar com ele responderá pelos mesmos crimes, independentemente da relevância do auxílio prestado”.
O g1 acionou o advogado de Anderson, que disse desconhecer o paradeiro dele, assim como não sabia sobre o mandado de prisão expedido.
Anderson Rafael Hasse teve prisão decretada por suspeita de sequestro e cárcere privado da própria filha de 8 anos
Reprodução/Redes sociais
Motivações
Conforme a investigação, feita pela Polícia Civil de Blumenau, também no Vale do Itajaí, Hasse planejava desaparecer com a filha pela perda da guarda dela e a suspeita de abuso sexual por um familiar.
As informações foram obtidas via depoimentos de amigos e familiares, que relataram à polícia não acreditar que de fato o pai cumpriria o plano de desaparecer.
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A investigação descobriu que ele estava vendendo o carro e instrumentos musicais e que fez um empréstimo bancário para financiar a fuga, que estaria sendo planejada há três meses. Hasse teria arrecadado mais de R$ 60 mil, quantia sacada das próprias contas bancárias, segundo a polícia.
Além do planejamento da fuga, Hasse fazia alienação parental para manipular a filha a se afastar da mãe. Segundo a polícia, essa prática ocorria há meses e foi um fator determinante para a perda dele da guarda da menina.
Desaparecimento
O pai e a filha foram vistos pela última vez no Morro do Baú, em Ilhota, deixados por um motorista de aplicativo com várias malas e instrumentos musicais.
Na ocasião, Hasse disse ao condutor que um amigo o buscaria para irem até Blumenau.
De lá, iria com colegas de trabalho até Piratuba, no Oeste de Santa Catarina, para passar o feriado de carnaval. A cidade fica a cerca de 350 quilômetros de Blumenau.
Os colegas, no entanto, negaram terem programado esse passeio, informou a Polícia Civil.
Como ajudar a investigação
Qualquer informação relevante para encontrar pai e filha, a Polícia Civil pode ser acionada através do número 181. O sigilo do informante é garantido.
Polícia investiga paradeiro de pai e filha vistos pela última vez em Ilhota, SC
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