Na segunda-feira (5), a família de Jacirlene dos Reis Santos da Cruz viu o júri popular decidir pela condenação do assassino que matou a jovem por asfixia em casa. Abalada, Jarlene, irmã de Jacirlene, disse: “É muito difícil isso tudo que minha família está passando. Sei que nada vai trazer ela de volta, mas pelo menos ela vai poder descansar em paz”.
Jarlene encontrou a irmã morta em casa, em 7 de abril de 2023, feriado de Sexta-Feira Santa, em Palhoça, na Grande Florianópolis. O desabafo foi após a condenação do ex-cunhado, o soldador Djones Ferreira de Santana, que asfixiou a então namorada Jacirlene.
Auxiliar de produção, ela tinha 26 anos e estava grávida quando foi assassinada. Djones, de 31 anos, foi condenado a 25 anos e oito meses de prisão. Ele morava com Jacirlene no bairro Aririú e chegou a fugir após o crime, mas está detido desde o ano passado em Salvador (BA).
Jacirlene era de Lauro de Freitas (BA), região metropolitana de Salvador. Ela veio para Santa Catarina aos 18 anos e começou a se relacionar com Djones em dezembro de 2022, sendo que os dois moravam juntos quando o crime aconteceu.
Como jovem grávida foi assassinada pelo ex
Jacirlene foi encontrada já sem vida pela irmã Jarlene, que mora no pavimento acima do local do assassinato. O combinado delas, para a noite daquele feriado, era ir ao salão de beleza cortar o cabelo dos filhos – Jacirlene era mãe de uma criança de seis anos, hoje com sete.
Jarlene estranhou a demora da irmã para responder às mensagens. Ela também não atendia as ligações. Preocupada, Jarlene desceu as escadas por volta das 9h15 e foi até a casa da irmã.
O criminoso disse que a namorada estava dormindo e para Jarlene levar as crianças ao cabeleireiro sozinha. Desconfiada, ela forçou a entrada e encontrou a irmã no quarto, cheia de ferimentos no rosto. Jarlene tentou acordar Jacirlene, mas ela estava gelada e já não respirava.