EUA intensificam ataques no Iêmen, deixando 53 mortos

Danos na capital do Iêmen, Sanaa, após os ataques.Agência de Proteção Ambiental (EPA)/Reprodução

No último sábado, os Estados Unidos lançaram uma série de ataques aéreos contra alvos dos rebeldes Houthi no Iêmen, resultando em 53 mortes, incluindo cinco crianças, segundo o Ministério da Saúde dos Houthis.

A ofensiva foi justificada pelo presidente Donald Trump como uma resposta aos ataques Houthi contra navios no Mar Vermelho.

Além das vítimas fatais, 98 pessoas ficaram feridas, conforme atualização do porta-voz Anis al-Asbahi.

Reação dos Houthis

O líder Houthi, Abdul Malik al-Houthi, declarou que seus militantes continuarão a atacar navios americanos enquanto os bombardeios persistirem.

No domingo, novos ataques foram registrados na cidade portuária de Hudaydah, embora os EUA ainda não tenham comentado.

Em resposta, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Waltz, afirmou à ABC News e Fox News que os ataques visaram líderes Houthi e alertou o Irã sobre possíveis consequências.

Impacto regional e contexto internacional

Os Houthis, apoiados pelo Irã, alegam agir em solidariedade aos palestinos no conflito entre Israel e Hamas.

Desde 2023, o grupo intensificou ataques a navios no Mar Vermelho, causando mortes e prejuízos.

Trump reforçou que a campanha americana visa garantir liberdade de navegação e dissuasão.

Enquanto isso, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu contenção e o fim das hostilidades.

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