Operação que investiga grupo criminoso que aplicava golpes para não divulgar imagens íntimas em MT prende 13 pessoas no RS e em SC


Entre as vítimas do grupo criminoso está um empresário de Cuiabá, que transferiu mais de R$ 2 milhões após ser ameaçado. Treze pessoas foram presas durante o cumprimento da operação
Polícia Civil de Mato Grosso
Treze pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (13) durante a Operação Phantom, que mira uma organização criminosa especializada em extorsão por meio da ameaça de divulgação de imagens íntimas. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Mato Grosso, contou com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Entre as vítimas está um empresário de Cuiabá, que transferiu mais de R$ 2 milhões ao grupo criminoso sob ameaças e falsas acusações.
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As ordens judiciais foram cumpridas nos municípios de Bento Gonçalves (RS), Caxias do Sul (RS), Guaporé (RS) e Itajaí (SC).
Além das prisões, a operação resultou ainda no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, após investigações da Polícia Civil de Mato Grosso. As investigações, segundo a polícia, ocorrem desde 2021.
Os criminosos utilizavam perfis falsos nas redes sociais, geralmente com fotos de jovens atraentes, para atrair as vítimas
Polícia Civil de Mato Grosso
As ordens judiciais foram cumpridas nos municípios de Bento Gonçalves (RS), Caxias do Sul (RS), Guaporé (RS) e Itajaí (SC).
De acordo com informações da operação, os suspeitos aplicavam golpes principalmente em empresários. O empresário de Cuiabá foi apenas uma das inúmeras vítimas que, sob ameaças de exposição, transferiram quantias significativas ao grupo criminoso para evitar o vazamento de imagens íntimas na internet.
Esquema de sextorsão
Segundo a polícia, os criminosos utilizavam perfis falsos nas redes sociais, geralmente com fotos de jovens atraentes, para atrair as vítimas. Após trocas de mensagens e conteúdo íntimo, outro integrante da quadrilha entrava em contato se passando por um policial ou por um parente da suposta jovem, alegando que ela era menor de idade. Os golpistas exigiam dinheiro para não levar o caso à justiça.
O delegado Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, da DRCI de Mato Grosso, destacou a importância que a operação representa um “marco no combate a organizações criminosas” que utilizam a intimidação e o uso indevido da identidade policial para extorquir vítimas.
A Operação Phantom faz parte do Programa Tolerância Zero do Governo de Mato Grosso. A polícia orientou que vítimas de extorsão denunciem o crime para que os responsáveis sejam identificados e presos.
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