
Caso aconteceu em julho de 1998 e desde então o crime segue sem esclarecimento. Há 26 anos a TV Centro América acompanha a luta de familiares que pedem por justiça. Caso aconteceu em julho de 1998 e desde então o crime segue sem esclarecimento.
O ano era 1998 quando um grupo de quatro adolescentes com idades entre 13 e 16 anos, que dormiam em um degrau no Beco do Candeeiro, no Centro de Cuiabá, foram surpreendidos com vários disparos de arma de fogo. O caso ficou conhecido como Chacina do Beco do Candeeiro.
Esta matéria faz parte da série de reportagens do g1 em comemoração aos 60 anos da Rede Mato-grossense de Comunicação (RMC), que relembra grandes coberturas realizadas pela TV Centro América.
Adileu Santos, Reginaldo Magalhães, Edgard Arruda e um quarto menino que não foi identificado morreram durante o ataque. Até hoje, ninguém foi preso e a motivação do crime não foi esclarecida.
O único sobrevivente do grupo, conhecido como ‘Verminose’, participou de um julgamento popular, em 2014, e reconheceu o policial militar Adeir de Souza Guedes Filho como o responsável pelas mortes dos garotos.
Chacina no Beco do Candeeiro completa 25 anos
TV Centro América
Segundo a denúncia, o militar teria usado uma pistola para matar os adolescentes na rua. Adeir negou os crimes e disse que foi vítima de armação. Ele foi o único levado ao julgamento, mas foi inocentado por falta de provas.
Uma estátua dos três meninos assassinados foi instalada na Praça Senhor dos Passos como um tributo aos adolescentes.
Família pede justiça
Chacina do Beco do Candeeiro completa 25 anos
Há 26 anos a TV Centro América acompanha a luta de familiares por justiça. A aposentada Maria dos Santos Silva, de 75 anos, mãe de Adileu, segue em busca para que os culpados sejam responsabilizados pelo assassinato do filho e seus colegas.
Maria é moradora de Cáceres, a 220 km da capital, mas, desde a morte do filho, ela viaja para Cuiabá para cobrar as autoridades e manifestar a indignação pela perda de Adileu.
Maria dos Santos Silva, de 74 anos, mãe de Adileu, voltou ao local do crime para pedir justiça
Helena Corezomaé
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O Beco
Um pontos de aglomeração é localizado no Beco do Candeeiro.
Reprodução
O Beco leva esse nome por causa de um candeeiro na porta da Taverna, à época era chamado de Casa do Truque.
Em 1919, o beco teve a primeira instalação de energia elétrica já que era considerada como a rua mais importante de Cuiabá.
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