
O Parque Lago da Pedra Branca, em Palhoça, na Grande Florianópolis, foi reaberto na sexta-feira (28), após ser interditado para a aplicação de inseticida no controle de pragas. A Defesa Civil informou que, 15 dias após a reabertura, o parque será interditado novamente por três dias para uma nova aplicação de inseticida.

Palhoça decretou situação de emergência após ‘surto’ de carrapatos em capivaras – Foto: Instagram/Sou Pedra Branca/@soupedrabranca/ND
No início de fevereiro, Palhoça decretou situação de emergência devido ao aumento de casos de carrapatos no Lago da Pedra Branca. Segundo a Prefeitura, o problema foi causado pelo crescimento da população de capivaras no local.
Segundo o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia, o decreto de emergência foi emitido após a confirmação de um caso de febre maculosa em um morador, doença transmitida por carrapatos.

Lago da Pedra Branca é interditado para aplicação de inseticida – Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Segurança Pública de Palhoça/Instagram/ND
Parque Lago da Pedra Branca será interditado novamente para controle de carrapatos
Para a aplicação do inseticida, o parque foi interditado em 24 de fevereiro e reaberto em 28 do mesmo mês. Julio Marcelino, coordenador da Defesa Civil de Palhoça, informou em vídeo que, 15 dias após a reabertura, o parque será interditado por três dias para nova aplicação de inseticida.
Marcelino também orientou os visitantes a evitar contato com os animais que circulam pelo parque. Segundo a Prefeitura de Palhoça, há um plano de remanejamento das capivaras do parque em andamento.

Nova sinalização no parque alerta visitantes para não alimentar animais – Foto: Reprodução/Instagram/@prefeiturapalhoca
A decisão ainda não foi oficializada e o novo local é analisado por um grupo chamado “Sala de Situação”, responsável por lidar com as questões da capivara e seus carrapatos em Palhoça.
Representantes da Prefeitura de Palhoça, como Secretaria de Saúde, Vigilância Sanitária, Defesa Civil e Diretoria de Bem-Estar Animal, AMO (Associação de Moradores da Pedra Branca), IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) e Ibama compõem o grupo de discussão.