Câmeras de segurança registraram ações violentas nas principais ruas do bairro. O roubo de veículos saltou de 162 para 410, ou seja, um aumento de 153%, segundo dados do Instituto de Segurança Pública. Moradores da Grande Tijuca reclamam do aumento do número de assaltos na região. O roubo de veículos, por exemplo, mais do que dobrou.
Câmeras de segurança têm registrado ações violentas nas principais ruas do bairro.
No fim de tarde do último domingo (11), dois bandidos numa moto levaram o carro de um homem que chegava na garagem de casa, na Rua Antônio Basílio.
Um dia antes, na Rua Deputado Soares Filho, o alvo foi um motorista de aplicativo que dirigia uma fiat toro cinza.
Os ladrões chegaram assim que o passageiro saiu. Ao tentar fugir, o motorista acabou batendo num carro estacionado e numa caçamba de entulho.
Outro flagrante, também na Rua Antônio Basílio, mostra a ousadia de quatro bandidos. Como o portão do condomínio não fechou, os criminosos chegaram a entrar no estacionamento atrás das vítimas.
Já em outro assalto, um dos bandidos estava armado com um fuzil. O bandido aponta a arma para um taxista que passou pelo local.
A vítima, que estava no carro de trás, passava pelo cruzamento da Rua Heitor Beltrão com a Professor Gabizo.
As cenas de violência se repetem em ruas da Tijuca. A advogada Rose Meirelles teve um cordão roubado, e o marido dela já foi até agredido por ladrões.
“Pessoas que a gente conhece já se mudaram do bairro com medo da violência ou estão pensando em se mudar do bairro. Então, assim, é realmente a olhos vistos o crescimento da violência que existe nessa região da Tijuca.”
Os moradores do bairro também relatam casos nas ruas Uruguai, Barão de Mesquita e nas praças Afonso Pena e Luiz La Saigne.
“A gente mora aqui já há bastante tempo, há mais de 20 anos, e nos últimos seis meses houve um aumento exponencial da violência aqui no bairro. A gente nota que todos os dias recebemos vídeos ou informações sobre assaltos”, fala Rose.
Jaime Miranda, presidente da Associação de Moradores da Tijuca, fala que muitas pessoas têm deixado o bairro por conta da violência.
“A questão da insegurança tem desfavorecido o bairro de uma maneira geral, desvalorizando imóveis, desvalorizando o comércio e por aí vai.”
De janeiro a junho desse ano, foram 1.894 roubos na Grande Tijuca, um aumento de 54% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O roubo de veículos saltou de 162 para 410, ou seja, um aumento de 153%, segundo dados do Instituto de Segurança Pública.
“A Grande Tijuca tem uma população de 450 mil pessoas, é do tamanho de uma cidade como Niterói. São sete bairros, então é um local que demanda cuidado, um cuidado especial do poder público. Então o que a gente pede é investimento em tecnologia, investimento em efetivo e planejamento”, completa.
O que diz a Polícia Militar
A Polícia Militar informou que, entre os meses de maio e julho, houve uma tendência de queda nos números dos principais indicadores criminais na região, inclusive nos de roubo de veículos.
A PM também disse que o planejamento operacional é feito por meio da análise da mancha criminal e das informações de inteligência.
Informou ainda que o batalhão da Tijuca faz operações frequentes para apreensão de motos usadas em práticas criminosas.
Câmeras de segurança têm registrado ações violentas nas principais ruas do bairro.
No fim de tarde do último domingo (11), dois bandidos numa moto levaram o carro de um homem que chegava na garagem de casa, na Rua Antônio Basílio.
Um dia antes, na Rua Deputado Soares Filho, o alvo foi um motorista de aplicativo que dirigia uma fiat toro cinza.
Os ladrões chegaram assim que o passageiro saiu. Ao tentar fugir, o motorista acabou batendo num carro estacionado e numa caçamba de entulho.
Outro flagrante, também na Rua Antônio Basílio, mostra a ousadia de quatro bandidos. Como o portão do condomínio não fechou, os criminosos chegaram a entrar no estacionamento atrás das vítimas.
Já em outro assalto, um dos bandidos estava armado com um fuzil. O bandido aponta a arma para um taxista que passou pelo local.
A vítima, que estava no carro de trás, passava pelo cruzamento da Rua Heitor Beltrão com a Professor Gabizo.
As cenas de violência se repetem em ruas da Tijuca. A advogada Rose Meirelles teve um cordão roubado, e o marido dela já foi até agredido por ladrões.
“Pessoas que a gente conhece já se mudaram do bairro com medo da violência ou estão pensando em se mudar do bairro. Então, assim, é realmente a olhos vistos o crescimento da violência que existe nessa região da Tijuca.”
Os moradores do bairro também relatam casos nas ruas Uruguai, Barão de Mesquita e nas praças Afonso Pena e Luiz La Saigne.
“A gente mora aqui já há bastante tempo, há mais de 20 anos, e nos últimos seis meses houve um aumento exponencial da violência aqui no bairro. A gente nota que todos os dias recebemos vídeos ou informações sobre assaltos”, fala Rose.
Jaime Miranda, presidente da Associação de Moradores da Tijuca, fala que muitas pessoas têm deixado o bairro por conta da violência.
“A questão da insegurança tem desfavorecido o bairro de uma maneira geral, desvalorizando imóveis, desvalorizando o comércio e por aí vai.”
De janeiro a junho desse ano, foram 1.894 roubos na Grande Tijuca, um aumento de 54% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O roubo de veículos saltou de 162 para 410, ou seja, um aumento de 153%, segundo dados do Instituto de Segurança Pública.
“A Grande Tijuca tem uma população de 450 mil pessoas, é do tamanho de uma cidade como Niterói. São sete bairros, então é um local que demanda cuidado, um cuidado especial do poder público. Então o que a gente pede é investimento em tecnologia, investimento em efetivo e planejamento”, completa.
O que diz a Polícia Militar
A Polícia Militar informou que, entre os meses de maio e julho, houve uma tendência de queda nos números dos principais indicadores criminais na região, inclusive nos de roubo de veículos.
A PM também disse que o planejamento operacional é feito por meio da análise da mancha criminal e das informações de inteligência.
Informou ainda que o batalhão da Tijuca faz operações frequentes para apreensão de motos usadas em práticas criminosas.