O Censo 2022 do IBGE revelou que Santa Catarina é o estado com a maior taxa de alfabetização do país, com 97,33% da população alfabetizada. Além disso, o estado ocupa o terceiro lugar no tempo médio de estudo (10,2 anos), atrás apenas do Distrito Federal (11,4 anos) e de São Paulo (10,4 anos).
Censo do IBGE revela Santa Catarina como o Estado com maior taxa de alfabetização do país – Foto: Reprodução/ND
Santa Catarina também está em terceiro lugar no ranking de pessoas com ensino superior completo (19,69%), superado pelo Distrito Federal (33,16%) e São Paulo (21,54%).
Já no ranking de menos pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, o Estado ocupa a quarta posição (27,57%), atrás do Distrito Federal (17,52%), São Paulo (24,25%) e Rio de Janeiro (25,6%).
SC lidera alfabetização do país, mas fica em quarto na alfabetização indígena
Apesar de liderar a taxa de alfabetização geral, Santa Catarina ocupa a quarta posição na alfabetização de indígenas, com 91,89%. No Brasil, a taxa de alfabetização indígena é de 84,95%, com Rio de Janeiro (95,05%), Distrito Federal (94,5%) e São Paulo (94,43%) nas primeiras colocações.
Ranking coloca Rio de Janeiro com maior taxa de alfabetização de indígenas no país – Foto: IBGE/Reprodução/ND
O estado também se destaca no tempo médio de estudo, com mulheres catarinenses estudando, em média, 10,3 anos, e homens, 10 anos. Esses números são superiores à média nacional, que é de 9,8 anos para mulheres e 9,3 anos para homens.
Mulheres amarelas têm maior taxa de alfabetização; indígenas, a mais baixa
Em Santa Catarina, 98,08% das mulheres amarelas são alfabetizadas, enquanto apenas 90,26% das mulheres indígenas têm o mesmo nível de instrução.
Taxa de alfabetização por sexo e cor ou raça em Santa Catarina – Foto: IBGE/Reprodução/ND
A taxa de alfabetização do país para mulheres indígenas é de 82,78%, colocando Santa Catarina acima apenas de Piauí (82,77%) e Alagoas (82,34%) no ranking geral.
Os dados do Censo 2022 reforçam a importância de políticas públicas voltadas para a inclusão educacional, especialmente para populações indígenas e outros grupos vulneráveis.