Empregada baleada por delegado no DF tem alta após 1 mês no hospital


Oscelina Moura Neves de Oliveira ficou em estado gravíssimo após ser atingida nos rins, estômagos e intestino. Policial Mikhail Rocha e Menezes também atirou na própria esposa e em enfermeira de hospital. Oscelina Moura Neves de Oliveira e o marido durante internação no Hospital de Base, em Brasília
Reprodução
A diarista Oscelina Moura Neves de Oliveira, de 45 anos — baleada pelo delegado Mikhail Rocha e Menezes em janeiro deste ano —, recebeu alta do hospital, nesta terça-feira (25), após mais de um mês internada no Hospital de Base em Brasília. Ela ficou em estado gravíssimo após ser atingida nos rins, estômagos e intestino.
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No dia 16 de janeiro, o delegado da Polícia Civil do DF Mikhail Rocha e Menezes atirou na esposa e na empregada na casa onde ele mora com a família, no condomínio Santa Mônica, no Jardim Botânico.
Depois, em busca de atendimento para o filho de 7 anos, que ficou ferido durante o ataque, atirou em uma enfermeira do Hospital Brasília, no Lago Sul. Ele está preso desde o dia do crime.
Não há informações sobre o estado de saúde das outras vítimas. À época, a esposa do delegado, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, foi levada para um hospital particular após levar, pelo menos, três tiros. Já a enfermeira Priscila Pessoa Rodrigues passou por uma cirurgia para retirar a bala que ficou alojada na coluna cervical.
Filho da empregada estava no local
Marido de diarista baleada por delegado no DF diz que esposa ligou pedindo ajuda
O filho de 13 anos de Oscelina estava no local no momento dos disparos. À época, o marido dela, Davi Roque Ribeiro, contou que a diarista mandou que o menino corresse para que não fosse atingido (veja vídeo acima).
“Minha esposa pediu pra ele correr, e ele procurou se esconder. Talvez se ele tivesse ficado no cenário também, era mais um. Meu filho não viu a cena. Ele ouviu os tiros”, afirmou Davi.
Ele conta que o filho estava no local para “ajudar” a mãe com o trabalho. Ainda de acordo com o marido da vítima, Oscelina ligou para ele para pedir ajuda, mesmo ferida. “Amor, vem pra vá, aconteceu uma tragédia”, disse ela, segundo Davi.
“Ela ainda conseguiu falar comigo. A voz dela, é como se estivesse ecoando até agora”, disse o marido da vítima.
Davi afirmou que não foi a primeira vez que o delegado apresentou um surto dentro de casa. Na primeira vez, Oscelina estava no local junto com o filho de Mikhail e conseguiu contornar a situação. “Acalmou, parecia que estava tudo bem”, diz o homem.
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