O serial killer de Maceió, Albino Santos de Lima, confessou mais um homicídio, elevando para 18 o número de vítimas. Desta vez, ele admitiu o assassinato de Genilda Maria da Conceição, de 75 anos, morta na frente do neto de 10 anos em 2019, na Chã da Jaqueira (AL).
Serial killer de Maceió confessou ter matado idosa de 75 anos, sua 18ª vítima – Foto: Reprodução/ND
A confissão foi confirmada pelo advogado de Albino, Geoberto Bernado. No celular do serial killer, a polícia encontrou o nome completo da idosa e a data do crime. O laudo pericial de balística também atribuiu o assassinato a Albino, que se descreve como um “justiceiro alagoano”.
“Ele disse que cometeu o crime porque estava tomado por um espírito. Imagino que ele tenha uma dupla personalidade, mas isso deve ser avaliada por um corpo médico”, disse o advogado.
Selfies em frente a túmulo foram encontradas no celular do criminoso – Foto: Reprodução/ND
Fotos macabras foram encontradas no celular do serial killer de Maceió
O serial killer de Maceió alegou que cometeu o crime “tomado por um espírito” e que suas vítimas “faziam mal”. Seu advogado solicitou uma avaliação psiquiátrica para verificar sua sanidade mental. Enquanto isso, a polícia reabriu inquéritos após encontrar provas no celular de Albino, incluindo fotos de túmulos de vítimas.
Entre as imagens recuperadas, há selfies tiradas em cemitérios públicos de Maceió, incluindo uma na capela do Cemitério de São José. A polícia acredita que os túmulos fotografados sejam do casal Debora Vitória Silva dos Santos, 21 anos, e John Lenno Santos Ferreira, 20 anos, mortos a tiros em dezembro de 2023.
O celular de Albino havia sido formatado, mas a polícia conseguiu recuperar arquivos por meio de contas credenciadas dele. Entre os arquivos recuperados, havia pastas nomeadas “Odiadas Instagram” e “Mortes Especiais”.
Albino Santos Lima confessou ter matado idosa na frente do neto de 10 anos – Foto: Reprodução/ND
A confissão de Albino também levou à libertação de Antônio Guilherme dos Santos, preso anteriormente pelo crime da idosa. O neto de Genilda havia identificado Antônio como o autor dos disparos, mas as novas evidências inocentaram o homem.
“A defesa pede a absolvição dos réus pelos crimes, uma vez que há provas suficientes de que os crimes foram atribuídos para Albino”, disse o advogado Arnon de Mello.