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O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) encontrou resíduos oleosos nas águas da Baía de Guanabara que seriam da fábrica de óleo que pegou fogo no último sábado (8). O Governo carioca teme que o poluente possa se alastrar pela baía oceânica. No domingo (9), equipes do Inea mobilizadas para avaliar as consequências ambientais do acidente usaram bóias para impedir o alastramento do óleo.
O fogo começou meio-dia de sábado (8) e foi erradicado 28 horas depois. Localizada na Ilha do Governador, zona norte do Rio, a fábrica de óleo ficava às margens da Baía de Guanabara.
O Corpo de Bombeiros publicou em sua rede social que mais de 100 bombeiros, militares e agentes da Defesa Civil estadual atuaram com equipamentos de última geração, como drones e câmeras térmicas, para conter o incêndio.
Governo aciona emergência
Diante da possibilidade de contaminação das águas, o Governo carioca emitiu uma nota para dizer que colocou em prática um plano de emergência para mitigar os danos ambientais.
“Em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. Além disso, o órgão irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicará as sanções cabíveis”, informa a nota do governo.
Investigação
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou em nota que abriu uma investigação para apurar as causas, consequências ambientais e responsabilidades em relação ao incêndio.
O órgão vai solicitar nesta segunda-feira (10) ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente) um relatório técnico detalhado sobre a operação da fábrica no local.