Após auditoria, Acre é integrado a rede que reúne perfis genéticos para identificação de suspeitos de crimes


Com o ingresso no banco de dados, a Polícia Civil espera mais cobertura e alcance de investigações, e também a contribuição do estado para a solução de crimes em outros estados. Previsão é que a plataforma seja instalada em até um mês pelo Ministério da Justiça. Acre faz parte da Rede Nacional de Perfis Genéticos ampliando identificação de criminosos
O Acre será integrado a uma rede nacional de dados que reúne perfis genéticos para a identificação de suspeitos de crimes violentos, como homicídios e estupros. A rede disponibiliza os perfis genéticos e outros vestígios coletados em cenas de crimes para que os órgãos de segurança pública tenham acesso.
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Para ser inserido à rede, o estado passou por uma auditoria, em novembro do ano passado, feita no Laboratório de Genética, órgão interligado ao Instituto de Análises Forenses (IAF) e ao Departamento de Polícia Científica (DPC) da Polícia Civil. A previsão é que a plataforma seja instalada em até um mês pelo Ministério da Justiça, para que inicie o compartilhamento de informações.
“Todos os estados estão integrados, com exceção de dois, e eles compartilham perfis genéticos. Então, todos os vestígios de crime, perfis genéticos obtidos de crimes, perfis genéticos obtidos de condenados por crimes violentos ou com grave ameaça, ou crimes contra a mulher, eles têm o perfil genético obtido e esse perfil genético é colocado nesse banco. E por que gente chama de rede? Porque existe uma rede de compartilhamento nesse banco, onde todos os estados sobem os perfis oriundos de crime ou de condenados para esse banco e todas as semanas do ano é feito um confronto, é feito uma busca procurando similaridade”, explicou a perita criminal Mônica Paêlo em entrevista ao Jornal do Acre 1ª Edição dessa sexta-feira (7).
Compartilhamento de dados deve iniciar em até um mês
Polícia Civil
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Com o ingresso no banco de dados, a Polícia Civil espera mais cobertura e alcance de investigações, e também a contribuição do estado para a solução de crimes em outros estados.
Ainda de acordo com a perita, a auditoria foi necessária para garantir que haverá estrutura suficiente para o processamento dos dados compartilhados, com a instalação, inclusive, de um sistema de gestão de qualidade.
“Então, as chances de erro são muito reduzidas. Todos os estados que estão subindo o perfil genético estão trabalhando no mesmo padrão de qualidade e isso garante o maior sucesso na persecução penal”, acrescentou.
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