Piloto de avião que caiu em Vinhedo era apaixonado pela profissão, palmeirense e estava ‘sempre sorrindo’

Danilo Santos Romano tinha 35 anos, morava na capital paulista e estava na Voepass Linhas Aéreas desde 2022. Danilo Santos Romano, comandante do avião da VoePass que caiu em Vinhedo (SP)
Reprodução/Redes sociais
Palmeirense, excelente aviador, uma pessoa capaz de resolver problemas inesperados e que estava sempre sorrindo. Danilo Santos Romano tinha 35 anos e era o comandante do avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que caiu em Vinhedo nesta sexta-feira (9).
Danilo era apaixonado pela profissão, segundo informações de seu perfil no LinkedIn, e tinha mais de dez anos de experiência na área. Pilotava vários tipos de aeronaves, incluindo Airbus A320/A330, e havia trabalhado também em rotas internacionais.
“Como comandante do ATR72, sou responsável pela segurança dos passageiros, carga e tripulação, bem como pela manutenção da navegabilidade da aeronave, para proporcionar um voo seguro, eficiente e econômico. Sou apaixonado por aviação e comprometido em entregar o melhor serviço aos nossos clientes e parceiros”, conta, em sua descrição.
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Formou-se em aviação na Universidade Anhembi Morumbi, na capital paulista, em 2010. Mais recentemente, em junho deste ano, concluiu uma pós-graduação em Gestão de Segurança de Voo na Unyleya. Além da Voepass, passou por uma companhia aérea do Cazaquistão, a Air Astana, e também pela Avianca.
Em seu perfil no LinkedIn, seus colegas de profissão o descrevem como alguém que se destacava pela “capacidade de resolver problemas inesperados e estar sempre disposto a ajudar seus colegas”, “excelente aviador, excelente ser humano, muito profissional e cumpridor de suas obrigações”. Estava “sempre sorrindo” e “disposto a ajudar”.
Danilo Santos Romano, comandante do avião da VoePass que caiu em Vinhedo (SP)
Reprodução/Redes sociais
Nesta sexta, a aeronave que Danilo comandava apresentou problemas. A decolagem foi tranquila, às 11h46, em Cascavel, no Paraná, mas, menos de duas horas depois, o ART-72 começou a perder altitude, chegou a fazer uma curva brusca e, às 13h22, sofreu uma queda de aproximadamente 4 mil metros, a uma velocidade de 440 km/h. Nenhuma das 61 pessoas que estavam a bordo sobreviveu.

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