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Ação reflete políticas de Donald Trump e faz parte de esforços do novo governo dos EUA de eliminar empregados que não sejam alinhados aos ideais do republicano. Selo da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos
Associated Press
A Agência Central de Inteligência (CIA) ofereceu pacotes de rescisão voluntária para toda a sua força de trabalho na terça-feira, com o objetivo de alinhar a agência às prioridades do presidente dos EUA, Donald Trump, segundo a agência de notícias Reuters.
Um porta-voz da CIA disse em um comunicado que as ações visavam alinhar a agência com os objetivos do novo diretor da CIA, John Ratcliffe.
“O diretor Ratcliffe está agindo rapidamente para garantir que a força de trabalho da CIA seja responsiva às prioridades de segurança nacional da administração. Essas ações fazem parte de uma estratégia holística para infundir a agência com energia renovada”, disse o porta-voz da CIA em um comunicado.
A agência não divulga seu orçamento nem o número de pessoas que emprega. Ela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O Wall Street Journal foi o primeiro a reportar a notícia, que foi confirmada pela Reuters por duas fontes com conhecimento sobre o assunto.
O relatório sobre as ofertas de pacotes de rescisão está alinhado com uma grande reformulação do governo dos EUA iniciada pela administração Trump, que demitiu e afastou centenas de servidores públicos como os primeiros passos para reduzir a burocracia e instalar leais.
Na semana passada, a Casa Branca ofereceu a 2 milhões de trabalhadores civis federais em tempo integral a oportunidade de deixar o trabalho nesta semana, recebendo pagamento e benefícios até 30 de setembro, enquanto Trump busca reduzir o tamanho do governo.
Mais cedo, na terça-feira, sindicatos que representam funcionários do governo dos EUA entraram com uma ação judicial para bloquear o plano da administração Trump de oferecer pacotes de rescisão a trabalhadores federais.
Ratcliffe, um ex-membro da Câmara dos Representantes que serviu como diretor de Inteligência Nacional durante o primeiro mandato de Trump, foi confirmado pelo Senado dos EUA como diretor da CIA poucos dias depois de Trump assumir o cargo para seu segundo mandato.