Homem que matou advogada em Fortaleza a mando de policial civil é condenado a 21 anos de prisão


Crime ocorreu em 2012, no escritório da vítima. Carlos Cley Rebouças Rocha foi condenado a 21 anos de prisão por matar advogada na cidade de Fortaleza, em 2012.
Polícia Civil/ Divulgação
A Justiça do Ceará condenou a 21 anos e 4 meses de prisão o homem que matou a advogada Maria Danielle Ximenes, de 52 anos, em 2012, em Fortaleza, a mando escrivã da Polícia Civil Regina Lúcia de Amorim Gomes.
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O julgamento do amazonense Carlos Cley Rebouças Rocha ocorreu na última sexta-feira (9), na 1ª Vara do Júri da capital.
Na ocasião, o Tribunal do Júri acatou as teses do Ministério Público do Ceará (MPCE)e condenou o réu por homicídio, com duas qualificadoras: motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O juiz atendeu o pedido do Ministério Público e determinou a imediata execução provisória da pena, já que esta ultrapassou 15 anos.
“Esse deletério crime não foi praticado tão somente contra a advogada, mas em desfavor de uma instituição essencial à Justiça e ao estado democrático de direito, cometido contra uma advogada em razão do exercício de sua atividade profissional”, disse o promotor de Justiça Marcus Renan.
Carlos Cley foi preso em 2019, no bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus. No momento da captura, a polícia apreendeu com o criminoso munição, um colete à prova de balas, R$ 8 mil em espécie e cerca de 1 milhão de bolívares venezuelanos.
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Maria Danielle foi assassinada com três tiros na manhã do dia 23 de junho de 2012, quando recebia um casal de clientes em seu escritório, no Bairro Cidade dos Funcionários, na capital cearense.
Segundo as investigações da polícia, a escrivã Regina Lúcia possuía uma disputa judicial relacionada à partilha de bens e considerava que a advogada estava “atrapalhando” o processo, uma vez que fazia a defesa da outra parte.
Por conta disso, a policial contratou o amazonense Carlos Cley, que já tinha antecedentes criminais, para matar a vítima. Ele foi acionado pela escrivã na cadeia, em Horizonte, após ser preso por porte ilegal de arma de fogo.
Os dois foram denunciados pelo Ministério Público em 2012. Regina Lúcia, mandante do crime, foi julgada e condenada em dezembro de 2023 a 16 anos de reclusão.
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