A Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Segurança Pública e em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar e a Marinha do Brasil, vão iniciar os trabalhos para a elaboração do Plano de Gerenciamento Costeiro. Entre as providências tomadas, está a reinstalação das boias de sinalização.
Praia Central está sem boias de proteção – Foto: Greici Siezemel/NDTV
A decisão ocorre após quase três meses do acidente que matou Rafael Aragão Gonzalez, empresário de 49 anos que nadava na Praia Central quando foi atropelado por uma lancha próximo da ilha das Cabras.
Pouco após o acidente, nadadores locais informaram à NDTV Record que as boias que faziam a delimitação da área dos banhistas foram retiradas pela força da maré ao longo do ano e não foram recolocadas na praia. A regra estipula que embarcações fiquem a pelo menos 200 metros de distância da costa.
Banhistas reclamam da falta de sinalização da Praia Central, em Balneário Camboriú – Foto: Reprodução/NDTV
Boias de sinalização servem para proteger banhistas
O plano elaborado pelos órgãos reforça a segurança dos que utilizam as praias, sejam banhistas, embarcações ou outros equipamentos marítimos e contará com a formatação das forças de segurança, tendo em vista o aumento das pessoas que visitam as praias no verão.
As boias indicam a linha de segurança que separa os banhistas das embarcações. Atualmente, sete boias estão sendo plotadas, que foram doadas através de captação do Conseg (Conselho de Segurança) de Balneário Camboriú, para então serem instaladas no mar pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Outras oito boias já estão sendo providenciadas para que também possam compor a sinalização costeira em Balneário Camboriú.