Candidatos formalizaram denuncias relatando fiscalização inadequada, inscrições indeferidas irregularmente, saída de candidatos da sala antes do tempo mínimo exigido no edital do certame. Ação foi ajuizada contra a banca contratada. Concurso é para contrataão da primeira turma da Guarda Civil Municipal em Rorainópolis
Reprodução/Fundação Ajuri
O Ministério Público de Roraima (MPRR) pediu que a Justiça suspenda o concurso público para a Guarda municipal do município de Rorainópolis, ao Sul de Roraima, por suspeita de fraude. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8).
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A Ação Civil Pública foi ajuizada pelo promotor André Bagatin na última segunda-feira (6). O concurso aconteceu no dia 22 de dezembro e vários candidatos formalizaram denúncias sobre irregularidades verificadas no dia da aplicação das provas, como:
Fiscalização inadequada;
Inscrições indeferidas irregularmente;
Saída de candidatos da sala antes do tempo mínimo exigido no edital do certame;
Substituição de cartão de resposta para determinado candidato, dentre outras falhas relatadas.
A Ação foi ajuizada contra a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Roraima (Ajuri), banca contratada pela Prefeitura de Rorainópolis para realizar o concurso. O g1 procurou a Fundação e também a Prefeitura de Rorainópolis e aguarda resposta.
“O resumo dos fatos é que a lisura do concurso certamente foi comprometida diante da multiplicidade de erros e de procedimentos ilegais promovidos pela ré, frustrando o interesse público do concurso. No entender do Ministério Público, não resta outra solução senão anular a aplicação da primeira fase do concurso e obrigar a ré a aplicar novamente a prova objetiva, preservando a impessoalidade, o cumprimento às regras do edital e a lisura do certame público”, argumentou o Promotor de Justiça, André Bagatin.
Um candidato do concurso para vaga destinada à pessoas com deficiência denunciou que os documentos de inscrição foram encaminhados à banca examinadora no tempo e na forma estabelecidos no edital, mas a inscrição foi indeferida por suposta falta de envio dos documentos.
O pedido de urgência na Ação Civil Pública busca uma decisão provisória para suspender o concurso até que o caso seja totalmente analisado pela Justiça.
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