Greve dos servidores do INSS afeta funcionamento de agências na região de Bauru

Recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho estão entre as reivindicações. Greve dos servidores do INSS afeta funcionamento de agência em Bauru
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) da região de Bauru (SP) aderiram à greve nacional que acontece desde o dia 16 de julho.
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Recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho estão entre as reivindicações. Além de Bauru, as unidades de Jaú, Barra Bonita, Pederneiras, Lençóis Paulista e Igaraçu do Tietê (SP), também aderiram à paralisação.
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, determinou que a greve dos servidores do INSS não prejudique a prestação de serviços essenciais.
A ministra definiu que pelo menos 85% das equipes de cada agência devem seguir trabalhando. O desrespeito à decisão está sujeito a multa diária de R$ 500 mil.
Porém a reportagem da TV TEM esteve, na tarde desta sexta-feira (9), na agência de Bauru e apenas exames de perícia estavam sendo realizados.
Greve dos servidores do INSS afeta funcionamento de agências na região de Bauru
TV TEM/Reprodução
Entenda a greve
A greve dos servidores do INSS começou em 16 de julho e, segundo os sindicatos das categorias, o movimento tem adesão em mais de 23 estados e no DF. Cerca de 400 agências fecharam ou passaram a funcionar parcialmente, de acordo com as entidades. Recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho estão entre as reivindicações.
Ao determinar a manutenção de serviços essenciais e de um percentual mínimo das equipes trabalhando, a ministra do STJ atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Na decisão, ela citou que é inquestionável a essencialidade das atividades desempenhadas pelos servidores do INSS.
Ela apontou que esses serviços envolvem o pagamento de benefícios previdenciários considerados indispensáveis por estarem relacionados a “casos de incapacidade [do beneficiário], desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente”.
A presidente do STJ ressaltou, ainda, que são de longa data os problemas enfrentados pelo poder público em relação aos prazos de análise dos processos administrativos de benefícios.
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